1º lugar no Concurso Literário
“Sua poesia vai à feira” na 50ª Feira do Livro da FURG 2025, em
03/09/2025.
No
azul profundo,
Desperta
um novo mundo.
No
sopro do mar,
Um
povo a chegar.
Lusos
valentes,
De
sonhos ardentes,
Na
restinga fria,
Erguem
freguesia.
Na
mão de Silva Paes,
A
cidade se traça,
No
risco da terra,
A
vida abraça.
Porto
que pulsa,
Cidade
encantada,
No
antigo mercado,
Memória
lavrada.
Ali,
na barra,
Onde
o mar se espraia,
A
vida desponta,
Na
espuma que ensaia.
E
Tales dizia,
Na
voz que orienta:
Tudo
é água –
Raiz
e tormenta.
Cidade
das águas,
De
brumas e luz,
Guarda
em seu seio
A
vida que conduz.
A
poesia “ABRAÇO DAS ÁGUAS” destaca a essência e a história da
cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, de uma forma lírica e
concisa. O poema tece uma narrativa que começa com a fundação da
cidade e termina com uma reflexão sobre a sua identidade.
O
poema começa com imagens evocativas, como o “azul profundo” e o
“sopro do mar”, que imediatamente situam o leitor no ambiente
marítimo. A chegada dos “Lusos valentes” na “restinga fria”
remete diretamente à fundação histórica, ligando a cidade à sua
herança portuguesa e à sua localização geográfica particular.
A
poesia menciona figuras históricas como Silva Paes, reconhecendo o
papel crucial dele no planejamento da cidade (“A cidade se traça,
/ No risco da terra”). Essa passagem, junto com a referência ao
“antigo mercado” e à “memória lavrada”, constrói uma
conexão forte com o passado e a identidade cultural da cidade.
O
poema também incorpora uma citação de Tales de Mileto (“Tudo é
água – / Raiz e tormenta”), um filósofo pré-socrático. Essa
referência eleva a poesia de uma simples descrição para uma
reflexão mais profunda. A água é apresentada não apenas como um
elemento físico, mas como a essência da cidade: sua origem (“raiz”)
e seus desafios (“tormenta”).
O
poema termina com uma visão de Rio Grande como uma “cidade das
águas”, que acolhe e molda a vida. No geral, a poesia é uma ode a
Rio Grande que combina história, natureza e filosofia para capturar
o espírito da cidade.
A
poesia, em poucas estrofes, consegue contar uma história completa,
homenageando as raízes históricas e a identidade cultural de uma
cidade moldada pela água.
1º lugar no Concurso Literário
“Sua poesia vai à feira” na 50ª Feira do Livro da FURG 2025, em
03/09/2025.
No azul profundo,
Desperta um novo mundo.
No sopro do mar,
Um povo a chegar.
Lusos
valentes,
De sonhos ardentes,
Na restinga fria,
Erguem freguesia.
De sonhos ardentes,
Na restinga fria,
Erguem freguesia.
Na
mão de Silva Paes,
A cidade se traça,
No risco da terra,
A vida abraça.
A cidade se traça,
No risco da terra,
A vida abraça.
Porto
que pulsa,
Cidade encantada,
No antigo mercado,
Memória lavrada.
Cidade encantada,
No antigo mercado,
Memória lavrada.
Ali,
na barra,
Onde o mar se espraia,
A vida desponta,
Na espuma que ensaia.
Onde o mar se espraia,
A vida desponta,
Na espuma que ensaia.
E
Tales dizia,
Na voz que orienta:
Tudo é água –
Raiz e tormenta.
Na voz que orienta:
Tudo é água –
Raiz e tormenta.
Cidade
das águas,
De brumas e luz,
Guarda em seu seio
A vida que conduz.
De brumas e luz,
Guarda em seu seio
A vida que conduz.
A
poesia “ABRAÇO DAS ÁGUAS” destaca a essência e a história da
cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, de uma forma lírica e
concisa. O poema tece uma narrativa que começa com a fundação da
cidade e termina com uma reflexão sobre a sua identidade.
O poema começa com imagens evocativas, como o “azul profundo” e o “sopro do mar”, que imediatamente situam o leitor no ambiente marítimo. A chegada dos “Lusos valentes” na “restinga fria” remete diretamente à fundação histórica, ligando a cidade à sua herança portuguesa e à sua localização geográfica particular.
A poesia menciona figuras históricas como Silva Paes, reconhecendo o papel crucial dele no planejamento da cidade (“A cidade se traça, / No risco da terra”). Essa passagem, junto com a referência ao “antigo mercado” e à “memória lavrada”, constrói uma conexão forte com o passado e a identidade cultural da cidade.
O poema também incorpora uma citação de Tales de Mileto (“Tudo é água – / Raiz e tormenta”), um filósofo pré-socrático. Essa referência eleva a poesia de uma simples descrição para uma reflexão mais profunda. A água é apresentada não apenas como um elemento físico, mas como a essência da cidade: sua origem (“raiz”) e seus desafios (“tormenta”).
O poema termina com uma visão de Rio Grande como uma “cidade das águas”, que acolhe e molda a vida. No geral, a poesia é uma ode a Rio Grande que combina história, natureza e filosofia para capturar o espírito da cidade.
A poesia, em poucas estrofes, consegue contar uma história completa, homenageando as raízes históricas e a identidade cultural de uma cidade moldada pela água.
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