“Não
sei como ainda permitem a criação de pitbulls.” Os defensores da
raça insistem: “são dóceis, carinhosos, ótimos companheiros”.
Mas, infelizmente, os noticiários contam uma história diferente –
e ela se repete com frequência assustadora. Crianças dilaceradas,
adultos atacados sem chance de defesa, famílias destruídas em
segundos. Quantas tragédias ainda serão necessárias para que se
encare o problema com seriedade?
O
pitbull, por mais que possa ter um temperamento controlado por
criadores responsáveis e leis de focinheira, é uma raça de força
descomunal, com instinto de ataque e capacidade de causar ferimentos
fatais em questão de segundos. Não se trata de “demonizar” o
animal – trata-se de responsabilidade social.
Dizer
que “a culpa é do dono” ou que “foi criado com amor” não
repara as vidas ceifadas. Uma arma criada com afeto continua sendo
uma arma. Por que insistir em manter nas casas, quintais e até em
ambientes públicos um risco que, quando se concretiza, deixa marcas
irreparáveis?
A
vida da vítima precisa ser nossa prioridade. Importa a criança que
não voltará a brincar. Importa o adulto que não sobreviveu.
Importam as famílias em dilaceradas. E é por elas que deveríamos,
ao menos, questionar com mais seriedade: por que ainda é permitido
criar pitbulls, mesmo diante de tantas evidências de que algo
precisa mudar?
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