25 FORMAS DE RECONHECER CHARLATÕES NUTRICIONAIS: Como os charlatões
da área nutricional e outros empurradores de vitaminas podem ser
reconhecidos? Aqui estão 25 sinais que devem levantar suspeitas.
1. Falam apenas parte da história: Charlatões elogiam vitaminas e minerais, mas omitem que uma dieta balanceada já fornece os nutrientes necessários.
2. Alegam que a maioria das pessoas tem má nutrição: Essa tática de medo é falsa, pois o principal problema nutricional nos EUA é o excesso de peso. Desperdiçar dinheiro com suplementos desnecessários é especialmente prejudicial para os mais pobres.
3. Recomendam “seguro nutricional” para todos: Sugerem que todos correm risco de deficiência vitamínica e, por isso, devem tomar suplementos. Nunca admitem que a maioria das pessoas não precisa de seus produtos.
4. Atribuem a maioria das doenças à dieta: Isso não é verdade. Embora a dieta seja um fator em algumas doenças, a maioria não tem relação direta com a alimentação. Sintomas como fadiga são frequentemente reações ao estresse, não deficiências nutricionais.
5. Distorcem o processamento de alimentos: Alegam que métodos modernos destroem nutrientes. Embora alguns processos os modifiquem, outros os adicionam. O calor não destrói minerais, e a maioria dos nutrientes perdidos na moagem do trigo são repostos no processo de enriquecimento.
6. Atribuem o comportamento à dieta: Ligam a dieta não apenas a doenças, mas também a problemas comportamentais, como hiperatividade e comportamento criminal. Essas alegações são baseadas em pesquisas malplanejadas e evidências anedóticas.
7. Alegam que a fluoretação da água é perigosa: Por não lucrarem com o flúor, que é essencial para a saúde dos dentes, eles o atacam, defendendo filtros que o removem.
8. Criticam fertilizantes e pesticidas: Promovem alimentos “orgânicos” alegando que são mais seguros e nutritivos, o que não é verdade. Fertilizantes sintéticos e naturais fornecem os mesmos químicos para as plantas.
9. Acusam aditivos alimentares de serem venenos: Usam o medo para minar a confiança em cientistas e agências reguladoras. A verdade é que os aditivos são usados em pequenas quantidades e não representam ameaça à saúde.
10. Atacam as recomendações de ingestão diária (RDAs): Afirmam que as RDAs são muito baixas para que você compre seus suplementos. Na realidade, as recomendações são ajustadas para serem superiores ao que a maioria das pessoas precisas.
11. Alegam que o estresse aumenta a necessidade de nutrientes: Alegam que o estresse rouba vitaminas do corpo, mas as necessidades extras, quando existem, são facilmente supridas por uma alimentação adequada.
12. Vendem “alimentos saudáveis” e “suplementos”: Desvalorizam a alimentação normal para lucrar com a venda de produtos. O termo “alimento saudável” é um slogan enganoso. Qualquer alimento pode ser saudável em moderação.
13. Promovem vitaminas “naturais” como melhores: Mentem ao dizer que vitaminas “naturais” são superiores às sintéticas. Elas são quimicamente idênticas.
14. Usam questionários para indicar deficiências: Nenhum questionário pode fazer um diagnóstico nutricional preciso. Eles são programados para concluir que todos têm deficiências, incentivando a compra de suplementos.
15. Prometem perda de peso fácil: A única maneira de emagrecer é queimar mais calorias do que se consome. As dietas da moda são insustentáveis. A “celulite” é apenas gordura comum.
16. Prometem resultados milagrosos: Fazem promessas sutis para escapar da fiscalização. Não se importam com os prejuízos financeiros e emocionais que causam.
17. Vendem suplementos em seus consultórios: Profissionais que vendem suplementos diretamente a seus pacientes geralmente os recomendam de forma inapropriada.
18. Usam jargão pseudomédico: Prometem “desintoxicar” ou “revitalizar” o corpo. Tais termos servem para enganar e evitar acusações de exercício ilegal da medicina.
19. Usam anedotas e testemunhos: Baseiam suas alegações em relatos pessoais, que são ineficazes para provar a causa e efeito. A evidência testemunhal é rejeitada pela ciência.
20. Afirmam que o açúcar é um veneno mortal: Embora o açúcar contribua para a cárie, ele é uma fonte de calorias segura e prazerosa quando consumido com moderação.
21. Exibem credenciais não reconhecidas: Usam títulos de escolas não credenciadas ou se autointitulam “especialistas”. A comunidade científica não reconhece tais títulos.
22. Oferecem exames para vender produtos: Usam exames como análise de cabelo para diagnosticar supostas deficiências e recomendar produtos. Tais métodos são inúteis e enganosos.
23. Acusam a medicina de perseguição: Alegam conspirações, dizendo que a medicina “ortodoxa” os persegue. Essa é uma tática para ganhar simpatia, mas é facilmente refutável.
24. Advertem para não confiar nos médicos: Charlatões criticam os médicos para que você confie neles. Alegam que os médicos não entendem de nutrição, o que é falso, já que a nutrição faz parte da formação médica.
25. Encorajam os Pacientes a Concederem Apoio Político aos Seus Métodos de Tratamento: Há um século, ideias novas podiam ser rejeitadas pela ciência e depois aceitas. Mas hoje, tratamentos eficazes são bem recebidos e não precisam de grupos de pressão. Charlatões buscam apoio político porque não conseguem provar que seus métodos funcionam. Eles tentam legalizar seus tratamentos e forçar companhias de seguro a cobri-los. Uma campanha política para legalizar um tratamento é um claro sinal de que ele não funciona.
Baseado nos textos dos autores: Dr. Beyerstein, MD. Biopsicólogo na Simon Fraser University em Burnaby & Stephen Barrett, MD. Psiquiatra.
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