11 de dezembro de 2008

Vegetarianismo

Vem crescendo cada vez mais o número de adeptos da dieta vegetariana, que consiste em alimentar-se exclusivamente de vegetais. As correntes do vegetarianismo se dividem em, basicamente, duas:

1) Aqueles que não comem nenhum tipo de carne, mas consomem leite, ovos e seus derivados.

2) E os que não admitem o consumo de qualquer produto obtido por meio de sofrimento ou exploração animal (inclusive ovos, leite e mel). Esses são conhecidos como vegan.

3) Há ainda os que se dizem vegetarianos mas consomem carne de peixes, ou de aves, excluindo apenas a carne vermelha.

Os vegetarianos que se preocupam com os direitos dos animais não restringem sua postura apenas ao hábito alimentar, eles vão bem mais além: Se recusam a usar produtos que são feitos com pele de animais, como as roupas de couro, e fazem boicote às empresas que testam seus produtos em animais. Os vegans, geralmente, adotam essa postura.

Entretanto, se esquecem que para comerem vegetais, alguém tem que “matar” as plantas, e isso também seria uma violência. É certo que as plantas são tão vivas como os animais. Alguns dizem que as plantas têm sentimentos. Outros acreditam, inclusive, que elas têm alma. Assim, para os vegetarianos, “matar um animal para comer, não pode, mas matar uma planta, pode”.

“Vegetais e animais são diferentes apenas no grau de manifestação da vida”. O Prof. J. C. Bose, da Índia, provou que os vegetais têm um sistema nervoso que responde a um estimulo favorável através do prazer, e a uma influência desfavorável através da dor. Eles têm batimento cardíaco, sistema circulatório, pressão da seiva e uma vida central, em certas células das raízes – o cérebro dos vegetais. Ampute um dedo seu e você não morrerá, corte um galho e a planta não morrerá, mas remova o cérebro humano e o corpo que o continha morrerá, exatamente como ocorre quando se corta a raiz de uma planta: ela morre.

Assim como os animais respondem a certos tratadores, os vegetais crescem em abundância sob certas vibrações humanas benignas, e definham ou crescem pouco quando cultivados por pessoas com vibrações erradas. Pode-se anestesiar uma planta, fazer com que sinta prazer ou dor, ou até envenená-la e matá-la. Instrumentos de precisão desenvolvidos pelo Prof. Bose nos mostram a dor e a agonia da morte em plantas torturadas ou moribundas. Um pedaço de estanho pode sentir prazer ou dor, e pode expressar suas emoções através de instrumentos sensíveis feitos pelo homem. A couve-flor abatida só pode expressar sua agonia pré-morte através dos instrumentos do Prof. Bose. Os metais e as plantas torturados não podem falar. Alguns peixes expressam sua agonia através de um grito agudo e curto. Aves e animais manifestam seus problemas através de diferentes sons específicos. “O homem se aproveita do fato de que ele não entende a linguagem dos animais e os mata contra a vontade deles”.

A maior parte dos consumidores de carne bovina desistiriam de comer carne se tivessem que matar os animais para obtê-la; “mas nenhum vegetariano se importaria em descascar os vegetais e cortar as cabeças das cenouras ou de qualquer outro vegetal”. Os vegetais não gritam de dor nem derramam sangue quando são mortos. Como os “gemidos” e “sofrimentos” das plantas estão for a do nosso alcance sensorial, pretenciosamente achamos que elas nada sentem quando são devoradas. Como se diz: “o que os olhos não vêem o coração não sente”. Do ponto de vista da sensibilidade humana, podemos dizer que é menos dolorido matar um vegetal do que um animal. As almas adiantadas hesitam até em remover as cabeças das rosas de seus corpos vegetais que florescem em jardins domésticos.

Do ponto de vista civilizado, a preocupação em escolher uma alimentação não é como evitar a mortandade de animais ou vegetais, uma alternativa impossível, mas adotar uma alimentação equilibrada, de frutas, cereais, vegetais, carnes, leite e derivados. Ou seja, buscar o “caminho do meio”.

MOTIVOS PARA SER VEGETARIANO: Por motivo de saúde. Por respeito aos animais.

VEGETARIANOS VIVEM MAIS? Não necessariamente, os estudos mais recentes sugerem que eles vivem o mesmo tanto que aqueles que comem carne.

VEGETARIANOS TEM MENOS CÂNCER? Não necessariamente, não há um estudo que comprove cientificamente essa afirmação.

A CARNE QUE VOCÊ COME APODRECE DENTRO DE VOCÊ? Não, isso não é verdade, nem leva uma semana para ser digerida, ela é processada como qualquer outro alimento, emum período de 24 horas, pelas enzimas e sucos digestivos.

A CARNE VERMELHA É REALMENTE NECESSÁRIA? O clínico-geral Abrão José Cury Júnior, diretor da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, explica que a carne vermelha, como os peixes, está no grupo dos alimentos construtores, fornecedores de proteínas. “A ingestão desses alimentos deve ser variada. É importante que as quantidades sejam individualizadas de acordo com o perfil clínico de cada pessoa”, afirma. A carne vermelha também contém vitamina B12 e ferro, e a falta desses componentes no organismo pode gerar anemia. O ferro presente na carne é mais absorvido pelo organismo do que aquele de origem vegetal. “É importante consumir pelo menos uma vez por semana, já que a carne contém uma proteína necessária à formação da membrana das células”, afirma a oncologista Célia Tosello de Oliveira, coordenadora do Centro de Estudos do IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer).

SOMOS NATURALMENTE VEGETARIANOS? Essa afirmação não é verdadeira, o homem é mais próximo do macaco onívoros, como o chimpanzé, que dos vegetarianos, como os gorilas, o homem tem um sistema digestivo preparado para comer de tudo.

É POSSÍVEL ALIMENTAR-SE SÓ DE VEGETAIS? Em termos, para um plantio de vegetais em nível de consumo para toda a humanidade, igualmente seria necessário a derrubada de florestas e a maioria do processo seguiria o mesmo que o tradicional dos carnívoros.

RECENTES ESTUDOS REVELAM QUE A LONGEVIDADE NÃO TEM NADA A VER COM O VEGETARIANISMO - Parece que uma alimentação só com vegetais não é o caminho adequado para a longevidade, ao menos isso é o que revelam as últimas pesquisas. Segundo recentes estudos a expectativa de vida de um norte americano vegetariano só é alta quando comparada com índices de países em desenvolvimento ou do terceiro mundo.

“O resultado foi uma surpresa para toda a equipe. Não era nossa intenção desmascarar o mito do vegetarianismo, pelo contrário, estávamos acostumados a acreditar que o fato de os E.U.A não possuir uma expectativa de vida digna de primeiro mundo era resultado do mal hábito alimentar e da cultura fast-food. Agora imaginem a surpresa ao descobrir que um vegetariano vive em média menos que uma pessoa que freqüenta lanchonetes pelo menos 3 vezes por semana.” - diz Christian Lake ,um dos organizadores da pesquisa.

Para os cientistas, a explicação não parece tão complicada.

“Saúde e longevidade dependem de fatores muito mais complexos do que comer vegetais. Para o corpo funcionar perfeitamente, a mente tem que estar em harmonia. Uma vida estressante nas cidades grandes é muito mais daninha ao organismo do que um hambúrguer. Se paramos para analisar, os vegetarianos se concentram em grandes núcleos urbanos, levam uma vida agitada, estressante, estão expostos à poluição sonora, poluição ambiental e tentam descontar todos esses malefícios com um prato de legumes. No entanto as pessoas de cidades pequenas descuidam mais a alimentação, porém, vivem com a mente mais sossegada, comendo de maneira prazerosa e sem culpabilidade. Têm uma vida social eminentemente ligada ao entretimento e alimentação prazerosa. O resultado disso é que pessoas de cidades pequenas vivem mais” - Palavras do cientistas George Hausbegger.

Porém, se os caos urbano é capaz de danificar um corpo bem alimentado, o que reservará para um assíduo freqüentador de fast-food? Deixamos George Hausbegger nos explicar:

“Uma alimentação prazerosa é uma boa válvula de escape para o stress urbano. Uma pessoa que não se preocupa demasiadamente com a alimentação vive muito mais contente e relaxada, o que faz muito bem ao corpo. Descobrimos que muitas pessoas que sofrem doenças devido à má alimentação em geral eram pessoas com graves distúrbios metabólicos, ansiosas, que acabavam comendo cada vez mais carne e comida gordurosa para superar a angustia. Esse sentimento é muito nocivo pro organismo e é o grande responsável pelas inúmeras doenças apresentadas pelos freqüentadores dos McDonald´s da vida”.

- Mas, com tudo isso, por que um vegetariano vive menos?

“Se alguém realmente se sente atraído por pratos de baixas calorias, para não engordar, não há mal nenhum em aderir ao vegetarianismo. Porém, a realidade não é bem essa, vegetarianos no geral são pessoas "perfeccionistas", que muitas vezes aderem ao vegetarianismo "por ser algo que pensam ser o mais evoluído", "mais ético". Querem ser diferentes nem que para isso tenham que abrir mão de um hábito prazeroso como comer MODERADADMENTE de tudo. E aí é que está o problema: Se reprimem até na hora de comer. Esse sentimento de auto‑repressão é o que acaba por trazer muito mais problemas que uma lanchonete. o problema é essa falta de uma válvula de escape que apenas os bons de garfo têm.” Sentencia George Hausbegger.

PENSAMENTOS:

“Haverá um tempo em que o homem não precisará mais se alimentar de animais ou de vegetais.”

“Assim como temos animais de estimação e animais para alimentação, temos também plantas de estimação e plantas para alimentação.”

“Experiências mostram que as plantas reagem como seres humanos, possuindo emoções e mostrando alegria, medo, angústia, depressão.”

“A verdade é que as plantas reagem a pensamentos sobre o bem-estar delas, sofrem com a morte de formas de vida e simpatizam com seres humanos que as cultivam e são capazes de comunicar-se sensorialmente com estes, a centenas de quilômetros de distância.”

“Não destruas nenhum ser vivo (seja animal ou vegetal). Já que não te foi dado o poder de criar, não te é dado o direito de destruir.”

“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.”

“Maltratar animais (e plantas) é demonstrar covardia e ignorância.”

Fontes:
Revista Época no. 421 de 12/06/2006 pg. 88/96
Consumo de Carne versus Vegetarianismo
http://caminhodomeio.wordpress.com/category/alimentacao/

2 comentários:

Unknown disse...

Muito bom !
Finalmente alguém do lado certo...

Unknown disse...

Muito bom !
Finalmente alguém do lado certo...