15 de setembro de 2010

Cassino abandonado

Apesar de termos um Superporto, um Pólo Naval, um Dique Seco, um dos maiores PIBs, Orçamentos e ICMS, a atenção à população rio-grandina continua precáriaUma desatenção enorme é dada aos bairros e vilas da cidade, que com suas ruas esburacadas ou com pavimentação insuportável, quando chove, viram um verdadeiro lodaçal.
O Cassino, lembrado e enaltecido no verão, convive ininterruptamente com esse caos. Atualmente, até a Avenida Rio Grande está esburacada e abandonada. Cheia de crateras e esgotos a céu aberto. Recentemente um Vereador desafiou as Autoridades Municipais a transitarem por meia hora nas ruas esburacadas do Cassino, com uma velocidade constante de 30 a 40 Km/hora, e chegarem ao destino com o automóvel inteiro. É um absurdo, porque não calçam mais umas 10 (dez) ruas (de ponta a ponta), em ambas as direções?
Mesmo com toda essa riqueza existente no município, as benfeitorias efetuadas são sempre acanhadas e singelas para o nosso potencial. São sempre soluções paliativas, na base do “quebra galho”. Tinha um Administrador no Cassino que fazia alguma coisa, ou pelo menos era interessado. O erro da população foi elegê-lo Vereador, pensando que resultaria em melhorias para o Cassino. 
O Balneário do Cassino precisa urgentemente de um administrador. De um Prefeito visionário, que “pense grande”. Que deixe um legado de transformações às futuras gerações. Com ruas calçadas e transitáveis, com obras urbanas (passarelas, túneis, pontes e viadutos), com mais saneamento, mais empregos, mais moradias, melhores escolas, mais hospitais, mais postos de saúde nos bairros (com médicos) e mais inclusão social. 

JC Coutinho

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