5 de julho de 2010

Futilidades (não tão fúteis)

SEXO DO BEBÊ: Num estudo empírico, que ainda não se obteve uma explicação racional, constata-se que toda a vez que um casal possuir as duas primeiras crianças do mesmo sexo, a terceira, quase com certeza, nascerá com o mesmo sexo. Assim, para os mesmos pais, se o primeiro e o segundo nascerem meninas (ou meninos), a terceira criança provavelmente nascerá menina (ou menino). Não existe uma explicação lógica. A única anotação que se pode fazer é de um provérbio árabe que diz: “Tudo o que acontece uma vez pode nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira”
MAIOR PAIXÃO: Entre as paixões humanas, o futebol é seguramente a maior de todas. É mais vigorosa que a paixão erótica, religiosa, política ou matrimonial. É uma força capaz de superar limitações biológicas e, até mesmo, de suplantar as barreiras da conduta humana. Há pessoas que mudam de religião; de partidos políticos; de parceiros ou de casamento. Há até alguns que mudam de sexo ou opção sexual. Mas praticamente inexistem os que trocam de clube de futebol. Um gremista jamais se converterá em colorado. Um colorado jamais se tornará gremista. A idolatria ao futebol é a mais irracional de todas as paixões. Enquanto as religiões prometem a vida eterna e os políticos o bem-estar da população, o futebol promete, como numa guerra, a vitória sobre os adversários. E o prazer não é simplesmente vencer, é também poder ver os adversários sofrerem.
QUANDO TROCAR DE CARRO: Carro não é investimento (é custo). Em decorrência da depreciação/desvalorização, pode valer a pena usar o carro por quatro, cinco ou mesmo seis anos. Como a perda de ano para ano é cada vez menor, manter o automóvel usado significa um gasto a menos que facilitará em muito a próxima troca. Em geral, o carro sofre maior desvalorização, entre 20% e 30%, no primeiro ano. Um fator que influencia essa queda abrupta é o lançamento de modelos novos, com preços mais altos. A desvalorização se reduz e praticamente se estabiliza a partir do quarto ano, com um índice anual inferior a 10%. Outro fator importante é que a cada troca o revendedor valoriza o carro que ele está vendendo e deprecia o que está comprando de você (ganha na venda e na compra). Assim, quanto mais trocas, maior o prejuízo.
EXEMPLO 1 - GOL CITY (TREND) 1.0 MI (base tabela FIPE)
a) gastos com a troca no 6º ano = R$ 59.865,00
b) gastos com troca de ano em ano = R$ 90.675,00
EXEMPLO 2 - MEGANE EXPRESSION HI-FLEX 1.6 (base tabela FIPE)
a) gastos com a troca no 6º ano = R$ 112.361,00
b) gastos com a troca de ano em ano = R$ 170.925,00
*foram considerados: taxas, seguros, manutenção, desvalorização, licenciamentos e IPVAs.

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