9 de dezembro de 2010

Felicidade

É uma infinda aspiração,
que não tem definição.
Uma sublime satisfação,
oferecida pela religião.

É lucidez e poesia,
equilíbrio e alegria.
Diferente de ufania,
que passa como a euforia.

É sentir-se por inteiro,
mesmo não sendo costumeiro.
É sentir-se verdadeiro,
mesmo na pele dum cordeiro.

É a verdade,
até na adversidade.
É a integridade,
mesmo na hostilidade.

É ser congruente,
sem ser intransigente.
É estar contente,
sem estar indiferente.

É uma alegre emoção,
um amor sem aflição.
Nada a ver com a paixão,
que passa como um tufão.

É um impressão marcada,
de uma ternura ilimitada.
duma inspiração chegada,
que nunca é finalizada.

JC Coutinho

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