27 de agosto de 2025

VACINAS VERSUS IMUNIDADE

Vemos constantemente nos meios de comunicação informações sobre as vacinas, mais precisamente sobre a vacina contra influenza, que contém as cepas: H1N1, H3N2 e B. Informam que embora não evitem a ocorrência da gripe, amenizam os sintomas e reduzem o risco de complicações e óbitos causados pela doença e quando ocorrem mortes para os vacinados, mesmo sem terem comorbidades, informam que apresentavam baixa imunidade.

Em tempos de constantes desafios sanitários, como os surtos sazonais de gripe e outras infecções respiratórias, cresce a necessidade de repensarmos as estratégias de saúde pública. Muito se fala sobre a importância das vacinas, que de fato desempenham um papel relevante na redução da gravidade dos sintomas e das taxas de mortalidade. No entanto, há um aspecto muitas vezes negligenciado: a prevenção baseada no fortalecimento do sistema imunológico.

Diversos relatos e estudos apontam que pessoas com boa imunidade, vacinadas ou não, tendem a apresentar respostas mais eficazes às infecções e às comorbidades. Isso nos leva a questionar: por que os sistemas de saúde não priorizam ações voltadas à promoção da imunidade natural como eixo central da prevenção?

Investir na verificação da imunidade individual, principalmente entre idosos, imunodeprimidos e pessoas com carência de vitaminas, poderia transformar significativamente os indicadores de saúde pública. A suplementação adequada de nutrientes essenciais — como vitamina A, vitamina B, vitamina C, complexo D, Zinco, Selênio, Magnésio, Coenzima Q10, Ômega 3 e Probióticos, está amplamente associada à melhora da resposta imunológica, sendo uma medida preventiva de baixo custo e alto impacto.

Além disso, é claro, a nutrição equilibrada, o estímulo à prática de atividades físicas, o controle do estresse e o sono adequado são pilares fundamentais de uma imunidade forte e duradoura. Esses fatores, infelizmente, ainda são pouco abordados nas campanhas e políticas públicas de saúde.

Do ponto de vista econômico, uma política preventiva centrada na manutenção da saúde e não apenas no combate à doença representa custos significativamente menores do que os gastos recorrentes com vacinas, hospitalizações e medicamentos. A prevenção, nesse contexto, não deve ser vista como um complemento, mas como estratégia principal e sustentável.

Portanto, repensar o modelo de saúde vigente — que muitas vezes prioriza a reação ao invés da prevenção — é urgente. Uma saúde pública eficaz deve investir não apenas em tecnologias e intervenções médicas, mas também na educação, suplementação e fortalecimento imunológico da população, especialmente dos mais vulneráveis. A ciência já oferece os caminhos. Cabe aos gestores públicos, profissionais da saúde e à sociedade em geral adotarem uma visão mais integrada, duradoura e consciente sobre o que realmente significa promover saúde.

Para finalizar, assim como o “Zé Gotinha” que se tornou um símbolo eficaz para a vacinação infantil no Brasil, pensar em um personagem que represente a promoção da imunidade natural pode ser uma forma poderosa de educação em saúde, especialmente voltada para crianças, idosos e públicos em situação de vulnerabilidade. Um nome sugestivo seria “Zé Vital”, um personagem simpático voltado para a saúde integral, unindo ciência e natureza, que ensina que fortalecer a imunidade é cuidar de si com equilíbrio e alegria.

JC COUTINHO 

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