Vemos
constantemente nos meios de comunicação informações sobre as
vacinas, mais precisamente sobre a vacina contra influenza, que
contém as cepas: H1N1, H3N2 e B.
Informam que
embora não evitem a ocorrência da gripe, amenizam
os sintomas e reduzem o risco de complicações e óbitos causados
pela doença e quando ocorrem mortes para os vacinados, mesmo sem
terem comorbidades, informam que apresentavam baixa imunidade.
Em
tempos de constantes desafios sanitários, como os surtos sazonais de
gripe e outras infecções respiratórias, cresce a necessidade de
repensarmos as estratégias de saúde pública. Muito se fala sobre a
importância das vacinas, que de fato desempenham um papel relevante
na redução da gravidade dos sintomas e das taxas de mortalidade. No
entanto, há um aspecto muitas vezes negligenciado: a prevenção
baseada no fortalecimento do sistema imunológico.
Diversos
relatos e estudos apontam que pessoas com boa
imunidade,
vacinadas ou não, tendem a apresentar respostas
mais eficazes às infecções
e às comorbidades. Isso nos leva a questionar: por que os sistemas
de saúde não priorizam ações voltadas à promoção
da imunidade natural
como eixo central da prevenção?
Investir
na verificação
da imunidade individual,
principalmente entre idosos, imunodeprimidos e pessoas com carência
de vitaminas, poderia transformar significativamente os indicadores
de saúde pública. A suplementação adequada de nutrientes
essenciais — como vitamina
A, vitamina B, vitamina C, complexo D, Zinco, Selênio, Magnésio,
Coenzima Q10, Ômega 3 e Probióticos, está amplamente associada à melhora da resposta imunológica,
sendo uma medida preventiva de baixo
custo e alto impacto.
Além
disso, é claro, a nutrição
equilibrada,
o estímulo à prática de atividades físicas, o controle do
estresse e o sono adequado são pilares fundamentais de uma imunidade
forte e duradoura. Esses fatores, infelizmente, ainda são pouco
abordados nas campanhas e políticas públicas de saúde.
Do
ponto de vista econômico, uma política preventiva centrada na
manutenção
da saúde
e não apenas no combate
à doença
representa custos
significativamente menores
do que os gastos recorrentes com vacinas, hospitalizações e
medicamentos. A prevenção, nesse contexto, não deve ser vista como
um complemento, mas como estratégia
principal e sustentável.
Portanto,
repensar o modelo de saúde vigente — que muitas vezes prioriza a
reação ao invés da prevenção — é urgente. Uma saúde pública
eficaz deve investir não apenas em tecnologias e intervenções
médicas, mas também na educação,
suplementação e fortalecimento imunológico da população,
especialmente dos mais vulneráveis. A ciência já oferece os
caminhos. Cabe aos gestores públicos, profissionais da saúde e à
sociedade em geral adotarem uma visão mais integrada, duradoura e
consciente sobre o que realmente significa promover
saúde.
Para
finalizar, assim como o “Zé
Gotinha”
que se tornou um símbolo eficaz para a vacinação infantil no
Brasil, pensar em um personagem que represente a promoção
da imunidade natural
pode ser uma forma poderosa de educação em saúde, especialmente
voltada para crianças, idosos e públicos em situação de
vulnerabilidade. Um nome sugestivo seria “Zé Vital”, um
personagem simpático voltado para a saúde integral, unindo ciência
e natureza, que ensina que fortalecer a imunidade é cuidar de si com
equilíbrio e alegria.
JC
COUTINHO
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