NAS PROFUNDEZAS DO SER
Num
mar de incertezas e solidão,
Parado, olhando pro nada,
No abandono da longa caminhada,
Está o homem repleto de aflição.
Parado, olhando pro nada,
No abandono da longa caminhada,
Está o homem repleto de aflição.
Talvez
de sentir,
Talvez de existir.
Talvez de existir.
Olhando
pro firmamento infinito,
Nasce a descrença.
Acreditando que tudo não passa de um mito,
Nasce a esperança.
Nasce a descrença.
Acreditando que tudo não passa de um mito,
Nasce a esperança.
Caminho
sem volta,
Caminho sem falta.
Caminho sem falta.
No
princípio, um átomo,
Era tudo paixão.
Era tudo paixão.
Agora
um quark:
Quanta
ilusão.
Por
isso, navega,
Para aliviar a dor:
A dor do vazio,
Do vazio da alma,
Da alma que acalma.
Para aliviar a dor:
A dor do vazio,
Do vazio da alma,
Da alma que acalma.
No
fim, o começo.
O começo do fim.
No fim do começo,
O começo de tudo.
No começo de tudo,
O começo do nada.
O começo do fim.
No fim do começo,
O começo de tudo.
No começo de tudo,
O começo do nada.
Por
isso vai errante,
Sem comandante,
Num mar bravejante,
De um vento uivante.
Sem comandante,
Num mar bravejante,
De um vento uivante.
Vai
seguindo,
Vai sentindo,
Vai sorrindo.
Vai sentindo,
Vai sorrindo.
Na
vida que anda,
Na vida que manda.
Na vida que manda.
Tudo
pra entender,
As profundezas do ser.
As profundezas do ser.
JC
COUTINHO
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